No próximo ano acontecerá um marco importante para os gastos com publicidade: o investimento em mídia online superará a TV pela primeira vez, de acordo com a mais recente previsão trimestral de gastos em publicidade do eMarketer.
Em 2017, os gastos com publicidade na TV totalizarão U$72,01 bilhões, correspondente a 35,8% do total de gastos em mídia nos EUA. Enquanto isso, o gasto em anúncios digitais no próximo ano será de U$77,37 bilhões, representando 38,4% do total de investimento.
O eMarketer reduziu as projeções de crescimento para os gastos em publicidade televisiva desde a última previsão trimestral. Neste ano, a televisão vai crescer 2,5%, em comparação à previsão de 4,5% no terceiro trimestre de 2015. A longo prazo, os investimentos em anúncios na TV devem continuar crescendo cerca de 2% ao ano. Porém, em 2020, a participação dos gastos em anúncios na televisão devem cair em um terço no EUA , pela primeira vez.
“Nós ainda esperamos um crescimento positivo para os investimentos nos anúncios em TV, impulsionado pela propaganda política e os Jogos Olímpicos de Verão,” disse Martín Utreras, analista sênior de previsão do eMarketer. “No entanto, nós vemos mais dólares de anúncios migrando para o digital, como forma de otimizar os gastos no que pode ser um ano desafiador economicamente.”
Enquanto isso, o eMarketer aumentou as projeções para os investimentos nas mídias online desde a previsão do terceiro trimestre de 2015. O total de gastos no digital irá crescer 15.4$ neste ano, totalizando U$68.82 bilhões. Não surpreendentemente, o mobile continua crescendo dentro dos investimentos digitais. Os gastos em mobile nos EUA crescerão 38% neste ano, chegando aos U$43,60 bilhões. Isto significa que o mobile representa 63.4% do total de investimento no meio digital deste ano nos EUA.
“À medida que os consumidores continuam aumentando os engajamento com dispositivos móveis para atividades diárias e consumindo conteúdo, os profissionais de marketing integrarão cada vez mais os esforços em marketing, incluindo anúncios, com o mobile”, disse Utreras.
Fonte: eMarketer