Black Hat, o oposto de White Hat, é o termo de SEO que caracteriza técnicas abusivas ou anti-éticas em SEO. Esta prática visa promover o ranking dos sites através de alterações direcionadas, especificamente, para os mecanismos de busca, não tendo como objetivo a melhora da qualidade de conteúdo ou a experiência do usuário no site.
Ou seja, as técnicas de Black Hat aproveitam brechas nos algoritmos para melhorar o posicionamento de um site nas páginas de resultado (SERPs), porém as alterações vão contra as diretrizes dos mecanismos de busca e, por essa razão, pode ocasionar em penalidades e até remoção do índice de busca.
Entre as técnicas consideradas Black Hat SEO estão:
– Textos ou links ocultos: O webmaster encontra uma maneira de escondê-los da visão do visitante, para que o buscador veja a palavra-chave diversas vezes no texto e posicione a página melhor (sem que o usuário veja o texto mal produzido) ou passe Page Rank para o link.
– Keyword stuffing: Uso excessivo de palavras-chave no conteúdo, por exemplo no título da página “palavra-chave, uso de palavra-chave, venda de palavra-chave, palavra-chave mais barata, a melhor palavra-chave”.
– Cloaking: Criação de conteúdos diferentes para o usuário e o buscador, sob a mesma URL. A página que é vista pelo mecanismo de busca é otimizada, rica em palavras-chave, enquanto a que o visitante encontra tem pouco conteúdo no texto e muitas imagens.
– Spam em blogs e fóruns: Utilizar scripts para postar automaticamente comentários. A técnica caiu em desuso depois do surgimento do atributo nofollow.
– Compra e venda de links: É considerado Black Hat comprar ou vender links para melhorar o posicionamento, a menos que o link tenha o atributo nofollow, como em anúncios.