Já é fato que em alguns países existem mais celulares do que pessoas. No Brasil, são 51,4 milhões de pessoas que usam smartphones com acesso à internet. As buscas mobiles atualmente são maiores do que as feitas em computadores, o que dá a entender que as pessoas utilizam mais seus smartphones para acessar a internet. Partindo desse princípio, conseguimos entender por que utilizar um site mobile.
Em outubro de 2014, foi realizado um estudo pela Vivera Mobile, em parceria com a Nielsen Ibope, que ouviu cerca de mil pessoas. A pesquisa mostra que smartphones é o meio mais usado em casa para acessar a internet (36%), a frente de outras plataformas como notebook (32%), desktop (25%), e tablet (6%).
Segundo o infográfico desenvolvido pelo site Viver de Blog, 46% dos usuários dizem que não retornariam a um site em que tiveram problemas com a versão mobile. Ainda baseado na mesma pesquisa, 73% dos dispositivos de busca mobile desencadeiam ação e conversação adicional e 61% das pessoas deixam um site quando ele não está adaptado para seu dispositivo móvel.
Tipos de sites mobile
Ter um site mobile é apenas uma das premissas para uma ação de Mobile Marketing, termo utilizado para empresas que criam esse tipo de estratégia segmentada, seja ela interna ou externa. Existem três tipos principais de sites para smatphones, são eles:
Desing responsivo – URL única para compartilhamento e indexação na busca, reduz o tempo de carregamento e exige poucos recursos de manutenção. É o tipo recomendado pelo Google;
URLS separadas – toda URL para desktop possuí uma com o mesmo conteúdo para mobile;
Exibição dinâmica – essa configuração altera o HTML dependendo do dispositivo que o usuário está usando (mobile ou computador).
“Mobilegeddon”
Na internet, surgiu uma brincadeira com o dia em que o Google “supostamente” posicionaria melhor os sites mobiles, 21/04/2015. Porém, a única mudança que aconteceu nessa data foi a priorização nos resultados de buscas mobiles de páginas que oferecem uma boa experiência para quem usa smartphone.
Inicialmente, o objetivo da atualização é dar destaque a conteúdos com mais relevância e que tenham uma boa interação com telas menores. Essas mudanças ainda não afetam o ranking dos resultados de pesquisas feitos via computadores. Outra curiosidade é que apenas páginas (individuais) sofrem alterações de posições se não estiverem no modelo mobile, o que não afeta o site como um todo.
Apesar das mudanças terem sido pequenas, elas aconteceram. E isso não foi apenas um susto do Google aos desenvolvedores. Aos poucos o algoritmo (ferramenta que ranckeia as buscas) irá se ajustar para tornar esse processo mais relevante.
Mobile-friendly sim!
Se os usuários estão usando mais seus smartphones para acessar a internet, e quase metade diz que não voltaria a um site com problemas na versão mobile, é preciso que as marcas criem consciência e prepararem os sites para receber esse tipo de visitante. Tornar um site mobile-friendly não é mais um diferencial, ele é necessário para alavancar seu site em todos os tipos de buscas (por smartphone ou desktop).
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