No Brasil a expectativa é de que as empresas tenham um orçamento de marketing digital 14% maior em 2015 (66% menor que nos EUA), segundo dados da comScore.
O marketing digital está em constante mudança e deve evoluir consideravelmente nos próximos anos. Mas há quem já esteja atento às transformações. Segundo um estudo divulgado pela empresa norte-americana Mondo – The Future of Digital Marketing –, cerca de 80% das empresas aumentarão seus orçamentos em marketing nos próximos 12 a 18 meses.
A pesquisa ouviu 262 executivos de marketing digital nas áreas de B2B e B2C. Entre os entrevistados, 40% disseram que vão incrementar os investimentos entre 5% a 10%; 32% anunciaram que vão aumentar entre 10% e 15%; e 9% planejam subir até 5%.
No Brasil, apesar do período de recessão na economia, os investimentos com publicidade online também tiveram evolução. O incremento deve chegar a 14% em 2015 (66% menor que nos EUA), segundo dados da IAB Brasil. A pesquisa foi realizada pela comScore e contou com a participação das principais empresas do mercado digital nacional.
Segundo o levantamento, em 2014 o investimento total em publicidade online no Brasil ultrapassou R$ 8,3 bilhões. Para esse ano, a estimativa é de R$ 9,5 bilhões, o que mostra um interesse maior das empresas pelo mercado digital.
Entre as áreas que receberão maiores investimentos estão os segmentos de search e classificados, que movimentou o maior volume de verbas publicitárias no ano anterior, com R$ 3,9 bilhões, seguido por display e redes sociais (R$ 2,8 bilhões), vídeo (R$ 811 milhões) e mobile (R$ 721 milhões).
Nos EUA, capacitação dos profissionais ainda é uma barreira
Entre as dificuldades para a contratação de profissionais qualificados estão a ausência de conhecimentos específicos (citado por 65% dos entrevistados); o alto custo de profissionais de alto nível (30%); atração de talentos de alto nível (21%); a retenção de talentos (16%); e adaptação à cultura organizacional (26%).
As qualificações que as empresas buscam nos profissionais geralmente são: conhecimentos digitais/sociais (54%), criação de conteúdo (44%), big data/analytics (33%) e estratégia mobile (30%). Já as competências tradicionais de marketing estão nas últimas posições da lista, com 24% para serviços criativos e 22% para conhecimento de produto/marca.
Ainda segundo o estudo, a era digital rompeu com os métodos tradicionais de marketing. Para isso, profissionais não precisam necessariamente possuir um talento específico, mas devem estar conectados às tecnologias que transformem a maneira de se relacionar com os clientes. Sem isso, as empresas serão deixadas para trás.
A Mondo não está sozinha no quesito “prever o futuro do marketing”. Lá em 2013, o especialista em marketing digital Steven Van Belleghem, fez as suas previsões para 2020, sendo o foco no consumidor uma de suas principais estratégias. (Leia a matéria completa)
Novas tecnologias, transparência e seletividade foram outros fatores essências, também apontados por Belleghem, para o futuro do marketing. Para ele, a internet e o digital serão ainda mais comuns na vida de todos.
— Lembre-se disso na hora de repensar as próximas estratégias ou investimentos de marketing no seu trabalho. 😉
Confira aqui a pesquisa The Future of Digital Marketing.